Boa noite gente! Inaugurando mais uma série de postagens aqui no blog! Em "Destaques da Semana" eu farei semanalmente (deer, meio óbvio né) um resumo comentado de alguns fatos que estiveram ressaltados na mídia na última semana. Nesta semana os principais fatos importantes foram as declarações de Dilma, que prometeu uma faxina no governo, os ataques terroristas na Noruega e a morte da cantora Amy Winehouse.
A crise que acontece na pasta de transportes do governo federal já se arrasta por um bom tempo, já houveram mudanças no comando do ministério e dentro do mesmo. Mudanças estas que tem incomodado alguns aliados do governo, principalmente o PR (Partido da República) que ameaçou inclusive deixar a base aliada, pois Dilma "não estaria tratando bem" o partido. A presidenta mostra que sua face que não tem muita "paciência" para este tipo de caso. "Sairão todos os integrantes do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura em Transportes) e da Valec (empresa estatal que lida com infraestrutura)", disse a presidenta na última sexta. A ordem é cortar o mal o mais rápido possível. E tem que ser assim. Para mim, deveria ser mais eficiente ainda (e rápida) a investigação sobre corrupção no ministério dos transpostes e em outros. E se descobriu alguém que tá fazendo algo errado, que saia fora e sofra as medidas cabíveis.
Quando falamos em dialogar com os aliados, Lula parecia ter um pouco mais de jogo de cintura que Dilma. Em crises como esta, Lula buscava contornar a situação e dar um jeito de agradar todo mundo. Dilma está mostrando à que veio e parece que "cabeças vão rolar" nos próximos tempos. Para mim isso parece ser bom e ruim, bom porque a prometida faxina parece estar realmente acontecendo e ruim pois causa um clima de instabilidade que não é interessante ao governo. Vamos observar o desenrolar da situação nas próximas semanas.
Na última sexta feira aconteceram na Noruega dois ataques que deixaram cerca de 90 mortos (pelo menos o último número que eu vi sendo divulgado na BandNews foi esse), ataques estes que para o premier da Noruega foram a pior tragédia desde a segunda guerra. O primeiro foi um carro bomba que explodiu próximo à um prédio do governo e matou sete pessoas. O segundo foi ainda mais grave: um atirador abriu fogo em um acampamento do Partido dos Trabalhadores, na ilha de Utoya e matou (vejam bem) 85 pessoas. O atirador é um jovem "militante de extrema direita", chamado Anders Behring Breivik, que também está ligado ao ataque do carro bomba. O sujeito (via advogado) teve a cara de pau de dizer que acreditava que suas ações foram atrozes, porém necessárias. Se tratava, segundo a polícia norueguesa de um cara "fundamentalista cristão" de direita, hostil ao islamismo. Ele participava ainda de foruns neonazistas na internet. Pra começo de conversa, qualquer tipo de preconceito deve ser repudiado. Ainda mais quando acompanhado de uma atrocidade como essa. Onde já se viu ele matar mais de 90 pessoas e dizer que "era necessário". Infelizmente surgem cada vez mais maníacos como esse em diversos lugares do mundo. Vocês ainda lembram do massacre de realengo? Então...
Para mim, esse tipo de pessoa é doente (leu bem, doente) e está disposta à fazer de tudo, passando por cima de pessoas e instituições para manter ativa sua "ideologia". Por mais que punição nenhuma no mundo traga de volta aqueles que se foram, espero que esse rapaz apodreça na cadeia pro resto da vida. E que não surjam novos ataques desse tipo. Nos resta rezar pelas almas daqueles que foram cruelmente mortos.
Agora, outro fato que aconteceu neste sábado, e que pegou muita gente de surpresa (inclusive eu, que achei que fosse mais uma piada do Twitter), foi a morte da cantora de incrível voz e talento Amy Winehouse, que foi encontrada morta em sua casa em Londres. A causa da morte ainda será apurada, mas muita gente especula que tenha sido uma overdose, fruto da vida problemática regada à bebida e drogas que levava a cantora. Os próprios médicos de Amy já a tinham avisado que se continuasse nesse "ritmo", seu destino seria perder a voz ou morrer. A trajetória da cantora começa foi conturbada, Amy tendia ao caos. Era uma pessoa auto-destrutiva, que para mim infelizmente não soube lidar com o enorme sucesso que alcançou. Como Rosana Hermann disse, não se trata apenas de falta de "força de vontade" da pessoa. Às vezes acontece da pessoa nadar, nadar, nadar e acabar não saindo do lugar. E foi o que aconteceu com Amy Winehouse: uma vida curta e sofrida. Que nossa sociedade possa tomar rumo e que possamos parar de originar "novas Amy's": pessoas sofridas, melancólicas e totalmente viciadas.
Encerro esse post deixando pra vocês um vídeo (da música Rehab, que de certa forma mostra como era sua vida, indo e voltando da reabilitação) que demonstra todo o talento que existia debaixo da "caricata" Amy e que nos faz lembrar que em cada viciado em drogas de nosso país há uma pessoa precisando de ajuda, que tem sonhos, anseios e talentos, mas está escondida atrás de uma porcaria de um vício maldito.
Até mais!